sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!!!


Feliz ano Novo!!! Tudo de bom, saúde e muita cultura para todos nós!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cordel Sindrome de dawn





Meu filho é Up Trissonico
Autor;Cobra Cordelista

A ciência é importante
Para o bem da humanidade
É ele que fundamenta
Os pilares da Verdade
É estudo com paciência
Pro bem da sociedade

Vou discorrer sobre um tema
Sobre modo especial
De uma alteração genética
Que ocorre ao Natural
A tríssomia do 21
Que é síndrome de Dawn

Em tempos muitos remotos
Na Grega de antigamente
Apresentavam-se os filhos
Para toda a sua gente
E logo se eliminavam
Os nascidos deficientes

Só se criavam os filhos
Prontos para guerrear
O povo Grego de Esparta
Mandava eliminar
Criancinhas inocentes
Mandando sacrificar

Um tempo de ignorância
De grande Selvageria
Onde o valor de um homem
Ainda não se entendia
Quantos pobres inocentes
Tolhida a cidadania

Dr John Langdon Down
O estudos aprofundou
Descreveu toda a síndrome
Ele tanto pesquisou
Que a comunidade cientifica
Com seu nome batizou

Era 1866
A pesquisa evoluía
Ao pensar da sociedade
A ciência contribuía
Confrontou-se à igreja
E sua Teologia

Foi chamada mongolismo
Houve muito preconceito
Por gente desinformada
Que se achava perfeito
Egoísta, desumana
Todo cheio de defeito

Jerôme Lejeune
Deu sua contribuição
É acidente genético
Ocorre no Embrião
Na divisão celular
Ocorre esta confusão

Era 1959
O estudo adiantado
Temos 46 cromossomos
Duplamente emparedo
A alteração genética
Modifica o resultado

Quando ocorre a anomalia
O par 21 é duplicado
Com 47 cromossomos
Já esta identificado
Como Síndrome de dawn
Geneticamente modificado

Descobriu-se que a síndrome
Nunca foi deformidade
Ocorre com qualquer um
E não rouba a felicidade
Que na mulher quarentona
Tem mais possibilidade

Que a cada 700
Nasce um bebê assim
Por certo o preconceito
É coisa muito ruim
Não herdamos de Abel
Por certo foi de Caim

Nos laços fortes do amor
É construída a União
Traçam planos de futuro
Para a próxima geração
Se imaginam os filhos
Extrapola a perfeição

Néscios no matrimônio
E com pouca experiência
Se não forem auxiliados
Já começa a desavença
Com muito amor e carinho
A família se sustenta

Algumas sociedades
Praticam a exclusão
Aí se livram do Feto
Abortar é solução
Contraria a lei de Deus
É ato sem compaixão

Praticam o asilamento
Exclui da sociedade
Ou do seio da família
Isto tudo é maldade
Um filho é benção de Deus
Pra quem ama de verdade

Alguns traços são comuns
Lá vai dica pra vocês
Um cabelo bem lisinho
Carinha de japonês
Baixinho,Nariz achatado
Apresenta flacidez

Desenvolve lentamente
Mas atinge o ponto final
Por isto a sua família
Tem papel especial
Pra superar seus limites
E todo potencial

A pessoa trissônica
Tinha suas dificuldades
As doenças do coração
Roubou a felicidade
Infecções respiratórias
As fez sofrer de verdade

Porém no Século presente
O véu do tempo se abriu
A medicina avançou
O pensamento evoluiu
E muitos pais que choraram
Agradeceu e sorriu

Quebremos o preconceito
Que amarra a sociedade
São barreiras, são entraves
Impecílio a felicidade
Com seus padrões de estética
E de alta produtividade

Não tratar o cidadão
Como se fosse um doente
Respeitá-la e escutá-la
Cara a cara, feito gente
Com lazer e com esporte
Estudando indo em frente

Respeitando as diferenças
Nenhum ser humano é igual
Junto a outras crianças
Na educação formal
Com professor competente
E amiguinho legal

Nada de adjetivos
Nenhuma discriminação
A família e a escola
Juntos na educação
E exigindo do governo
Políticas de inclusão

Direito a vida ao trabalho
Liberdade e igualdade
O direito de ter um lar
Ter sua propriedade
Orientação sexual
Momentos de intimidade

Direito de ser artista
Tudo que imaginar
Pois o destino de alguém
Só cabe a ele traçar
E nosso papel como Pais
È aos filhos apoiar

Exigir do nosso governo
Compromisso com educação
Exigir que a faculdade
Promova a discussão
Pois lá estão os doutores
Agentes da transformação

Com Estudo Pesquisa
Chegamos a conclusão
Que pra síndrome de Down
O remédio é instrução
Pra ter sucesso na vida
A base é educação

Que a família é um alicerce
Uma base pra toda vida
Nela constroem-se os sonhos
É amparo e guarida
E as lembranças do lar
Jamais serão esquecidas

Subiu na perna do pinto
Caiu na perna do Pato
Seu rei mandou dizer
Que acreditem no fato
Pois história acabou
Ta findado meu relato!





quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Para saber mais sobre A Saga de Benjamim Abrahão




O Caju e a Castanha




O Caju e a Castanha
(Dalinha Catunda)

Outubro é mês de caju
Em meu querido sertão.
Quando a safra é boa,
Dá tanto que cai no chão.
Totalmente seduzida
Eu sou só contemplação.

Vermelho e amarelo,
Alaranjado também.
Comprido, arredondado
De todo formato tem.
E transformado em suco,
É gostoso e faz bem.

Dele é feito o doce,
Mel, vinho e cajuína,
Produtos apreciados,
Na região nordestina.
Tudo que vem do caju
Na verdade me fascina.

O Caju é o pedúnculo.
A castanha é o fruto.
Não sei de qual gosto mais
Só sei que dos dois desfruto.
Sou doidinha por castanha,
Por caju e seus produtos.

Na folia do caju
Eu nasci e me criei.
Em flandres assei castanha,
Com seu leite me queimei.
Aventuras de menina,
Que arrebatada provei.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Conheça o cordel sobre bullying

O cordel será distribuído nas escolas do Recife


BULLYING ESCOLAR:
A peleja da covardia com a senhora educação
Autores: Advs. ISAAC LUNA E INaCIO FEITOSA

I
Esse cordel tão modesto
Mas feito com consciência
Pretende sintetizar
Com clareza e eficiência
O significado de bullying
Como assédio ou violência

II
O bullying pode ocorrer
No ambiente de emprego
No parque ou no futebol
Causando desassossego
Espalhando a discórdia
A violência e o medo

III
Tem também o cyberbullying
Que ocorre no Orkut
Nos sites da internet
No twitter ou facebook
Qualquer um pode ser vítima
Seja pobre, rico ou Cult

IV
Até mesmo na escola
Lugar de cidadania
Do respeito às diferenças
Palco da democracia
Há o bullying escolar
Uma tremenda covardia

V
Isso mesmo meu amigo
Se atualize sem demora
Preste muita atenção
Ao que vou dizer agora
O Bullying também ocorre
No chão das nossas escolas!

VI
E é sobre esse último caso
Que agora vou falar
A terrível violência
Que vive a nos rodear
Principalmente a que ocorre
No ambiente escolar

VII
A discriminação é a base
Do assédio praticado
Com o intuito de humilhar
O sujeito atacado
Constranger ou meter medo
Pra deixá lo acuado

VIII
Também há o preconceito
Como chave desse mal
Seja ele de estética
Ou de classe social
De racismo deslavado
Ou de escolha sexual

IX
Apelidos humilhantes
Xingamentos raciais
Palavrões e ameaças
Atitudes imorais
Esses são alguns exemplos
Mais existe muito mais...

X
O importante é entender
Que bullying é covardia
É o ato do valentão
Praticado dia a dia
Contra aquele que é mais fraco
Ou que está em minoria

XI
A violência se apresenta
De maneira variada
Pode ser psicológica
Quase sempre com piadas
Ou então pode ser física
Na base da cassetada

XII
O resultado é a dor
E o sofrimento da criança
O afastamento social
E a perda da esperança
Pra dar basta a essa moléstia
É preciso haver mudança

XIII
Pensando nisso educadores
Preocupados com a questão
Reunidos em debate
Da Confraria da Educação
Propuseram uma lei
Pra regulamentar a questão

XIV
A Assembleia Legislativa
Do Estado de Pernambuco
Recebeu esse projeto
E depois de muito estudo
Aprovou a nova lei
Pra acabar com esse absurdo

XV
Com a Lei 13.995 de 2009
Qualquer um pode fazer
Uma denúncia contra o bullying
Na polícia ou na OAB
A um promotor de justiça
Também dito MP

XVI
Mas é bom não esquecer
Que é uma lei estadual
E é preciso unir forças
Pra torná la federal
Aprovando o seu texto
no congresso nacional

XVII
O bullying é uma vergonha
É pura contradição
É a derrota da escola
Da universidade e da nação
Diante da prepotência
Do covarde valentão

XVIII
Por isso é preciso haver
Grande mobilização
Pra não se fazer vista grossa
A essa situação
Enfraquecendo o valor
Da real educação

XIX
O professor é responsável
O coordenador também
Os pais e os alunos
Todo mundo e mais alguém
No combate contra o bullying
Não se isenta seu ninguém

XX
A OAB de Pernambuco
E a Confraria da Educação
De mãos dadas com a sociedade
Ao bullying dizem não
Em respeito à cidadania
E aos direitos do cidadão.


Texto: Advs. ISAAC LUNA E INaCIO FEITOSA
Ilustrações: Ivo Andrade
Diagramação: osvaldo morais
Recife: 2010

Fonte:http://culturanordestina.blogspot.com/2010/12/conheca-o-cordel-sobre-bullying-que.html

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A Saga de Benjamim Abrahão Parte I

Por Rostand Medeiros
de CARIRI CANGAÇO


Benjamin Abrahão em fotografia realizada em um estúdio fotográfico pernambucano. A partir do livro “Lampião o mito”, autoria de Roberto Tapioca, 9ª edição, página 50.


No início da vida bandida de Virgulino Ferreira da Silva, o famoso cangaceiro Lampião, as suas ações, os seus feitos de armas, eram basicamente conhecidos pelos sertanejos através dos cantadores, dos emboladores, das conversas dos mascates nos dias de feira. Estes meios de divulgação tradicionais, mesmo de forma lenta, ajudaram cada vez mais a criar na população do sertão o temor e, igualmente, contribuíram na propagação do mito ao redor da figura verdadeira.

Durante certo tempo muitos sertanejos não tiveram ideia da aparência e de outros aspectos ligados à figura de Lampião. Logo surgiu na imprensa uma boa quantidade de fotografias do chefe cangaceiro e este fazia questão de se deixar reproduzir diante das câmeras. Ele não tinha a aversão que o grande cangaceiro Antônio Silvino, preso em 1914, nutria pelas lentes fotográficas. Pelo contrário, gostava tanto que até cartões com a sua foto estampada foram um dia produzidos.

Benjamim ao lado do Rei e Rainha do Cangaço

Na proporção em que cresciam as suas ações e a fama do seu bando nos sertões nordestinos, a sua figura ultrapassava limites regionais e as pessoas de todas as partes passaram a ouvir falar no conhecido “Rei do Cangaço”. Mas para o público dos grandes centros terem a oportunidade de visualizarem a figura de Lampião e seu bando, em uma película cinematográfica, no interior de uma confortável sala de projeção, era algo mais complicado.

Desde que o cinema chegou ao Brasil, em 8 de julho de 1896, com a inauguração de um “omniographo” na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, o seu desenvolvimento era cada vez mais intenso. Novas salas de exibição eram inauguradas pelo país afora, onde o público consumidor desejava através das imagens, tanto o entretenimento, quanto o conhecimento dos aspectos do imenso país.

Para uma pessoa de iniciativa e coragem, a ideia de filmar Lampião e seu bando poderia gerar muita fama e dinheiro. Somente através da iniciativa de um emigrante libanês, foi possível imagens do famoso cangaceiro e do seu bando, sendo este o único registro cinematográfico desta controversa figura.

Segundo o pesquisador Frederico Pernambucano de Mello (in “Guerreiros do sol, 2ª edição”, págs. 313 a 317), seu nome completo era Benjamin Abrahão Calil Botto, sendo originário do Líbano. Sua terra natal era Zahle, uma cidade situada na parte central deste país, no chamado Vale do Bekaa, próxima a cadeia de montanhas do Monte Líbano, em uma área extremamente fértil para agricultura e onde até hoje predomina uma população cristã.

Para alguns estudiosos ele teria vindo para o Brasil em 1910 e para outros ele aqui chegou em 1915. A razão de sua saída seria a ideia de buscar novas paragens para progredir na vida e deixar uma região então dominada pelo Império Turco Otomano desde 1517. Outra teoria aponta que a vinda de Abrahão seria uma fuga da convocação do exército que ocupava sua terra, para combater na Primeira Guerra Mundial.

Nesta época a nação libanesa ainda não havia sido oficialmente criada e os imigrantes que deixavam esta região e se dirigiam para o Brasil, eram normalmente conhecidos como “Turcos” ou “Sírios”. Apenas em 1926 foi oficialmente criada à República do Líbano, por interesses dos franceses.
Quis o destino que Benjamin Abrahão viesse para Recife, onde conseguiu um emprego de vendedor. Depois, impulsionado pelo espirito aventureiro e senso de oportunidade, foi até a cidade de Juazeiro, no interior do Ceará, onde conheceu o mítico e venerado líder religioso Padre Cícero Romão Batista. Após os primeiros contatos com o homem considerado santo pelos romeiros que afluíam de todos os lugares do Nordeste, o libanês passou a ser conhecido na cidade como jornalista, secretário particular, fotógrafo e acompanhante do “Padim Ciço”. Existe a versão que o libanês de fala enrolada conquistou o coração do severo clérigo quando mentiu descaradamente ao afirmar ter nascido em Belém, a cidade natal de Jesus Cristo.


Para estas duas interessantes figuras este encontro foi extremamente positivo. Para o eterno cura dos desvalidos do Cariri, a figura de um secretário estrangeiro, nascido na terra de Jesus, certamente trazia respeitabilidade junto a elite local e chamava a atenção dos milhares de romeiros que vinham atrás de suas bênçãos. Já Benjamim sabia que o Padre Cícero era um líder prestigiado, sendo um porto seguro em um país desconhecido, em meio a uma Juazeiro em franco crescimento. Era bem melhor o calor de Juazeiro, do que vestir um uniforme turco e levar um tiro dos ingleses na península de Gallipoli.

Tudo indica que o imigrante se deu muito bem nas terras do “Padim Ciço” e se entrosou perfeitamente com a sociedade local. Segundo o jornal “Diário de Pernambuco”, edição de 27 de dezembro de 1936, ao apresentar o “Sírio” Abrahão, o periódico informava que o imigrante teria fundado um jornal chamado “O Cariri”.


Rostand Medeiros
Pesquisador e Escritor

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!


<>


Olá! Estou passando aqui para te deixar uma mensagem...







Clique aqui para ler



www.belasmensagens.com.br



Já é NATAL!!!

Natal Nordestino - Eliezer Setton

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!




Época em que estamos tão sensíveis e alegres...

...que contagiamos a todos,
e que podemos refletir sobre nossos verdadeiros amigos.

Fazemos um balanço de nossas vidas,
somamos todas as alegrias,
e subtraímos as tristezas.

Gostaria que nessa noite de confraternização,
nossos relacionamentos, se estreite ainda mais,
e que nossa amizade, que perdure para sempre.

Ter você como amigo, é uma dádiva,
sua companhia nos momentos mais difíceis,
faz tudo ficar mais leve.

Que o seu Natal, seja repleto de alegria e paz,
sinceramente é o que eu desejo e todos.

FELIZ NATAL!

Cobra Cordelista

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Clã Brasil - Sebastiana

Dignas de serem conterrâneas do grande Jackson do Pandeiro e do extraordinário Sivuca.
Atentem para a capacidade da sanfoneira.


Qual a Origem da Ceia de Natal?


Ceia é uma reunião festiva entre os familiares e amigos para se comemorar algum evento importante. A ceia natalina é uma reunião ainda mais familiar, íntima e carinhosa, quando afloram nos corações das pessoas os sentimentos mais variados.

Haverá a alegria do encontro, a saudade de quem partiu, a presença de um novo membro, mesclando emoções diversas, pois todos ficam predispostos a se entregar afetivamente, trazendo a mensagem de que Cristo quer renascer no coração de cada um de nós. A tradição nos conta que após a Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24, era servida uma refeição frugal aos presentes.

Com o passar do tempo essa refeição foi transferida para as casas dos fiéis e tornou-se mais sofisticada. Iguarias deliciosas, assados, bolos, pudins, passas, nozes, castanhas, tâmaras, frutas cristalizadas… se tornaram indispensáveis. Na ceia natalina não falta uma vela acesa, nos lembrando a fé das pessoas em Jesus Cristo, que continua brilhando através dos tempos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Você sabe quem foi Hermilo Borba Filho

Hermilio Borba Filho


Integrante do secretariado de Pelópidas Silveira na Prefeitura do Recife em 1963 e fundador do Movimento de Cultura Popular (MCP) quando Miguel Arraes ocupava a mesma Prefeitura da Capital pernambucana em 1961, o escritor Hermilo Borba Filho passeia pela Rua Nova, no Recife, em 1945, vestindo seu engomado terno de linho branco. O MCP pretendia politizar as massas através da arte e da cultura popular e foi extinto sob forte repressão pela ditadura militar instalada no Brasil em 1964. A foto foi enviada pelo jornalista Marcos Cirano, do site www.pe-az.com.br. Se você tem uma foto histórica e deseja vê-la postada neste blog nos envie agora: magnomartinsf@gmail.com

Natal dos Pequeninos


Cordel extraído do livro “História de caboclo Para Corações Pequeninos” Editora perfilgráfica e editora Ltda. Lançado em 2008/Recife - PE



Há tempos queria te ver

Te encontrar frente a frente

Saber, papai Noel

Por que esqueceu da gente?


Mas uma vez te esperei

Na chegada do natal

Eu fui dormir bem cedinho

Era um dia especial


Mas quando o dia seguinte

Se iniciava, e eu

Olhei em baixo da cama

E nada o senhor me deu.


A tristeza me abateu

Foi grande o meu penar

Me encolhi no meu canto

Somente para chorar


Olhei em baixo da cama

E dentro do sapatinho

Você não lembrou de mim

Nem me deu um presentinho.


Passou na casa de Rita

Muito rica e luxuosa

Na mansão de Juliano

Na avenida formosa.


Você veio lá pela praia

Subiu até nos edifício

Mas esqueceu de mim

E muito sofri com isto.


Se não sabes onde moro

Depois de tanto eu mudar

Prestes bem atenção

Que irei te ensinar.


Minha casa é pobrezinha

Mas você pode chegar

O chão é barro batido

E sem luz pra clarear.


Fica depois das mansões

É muito alto o lugar

Sem calçamento na rua

Sem poste pra iluminar...


Lá tem outras crianças

Muitas delas pobrezinhas

Mas todas te amam muito

São brancas, morenas, negrinhas...


Elas querem te conhecer

Receber o teu carinho

Um presentinho qualquer

Uma boneca, um carrinho


Quando isto acontecer

Será um dia especial

E de mãos dadas cantaremos

Todos juntos; é natal...


Nas ruas iluminadas

E nas caras sorridentes

De crianças felizes

Desembrulhando presentes.


Com papai Noel na rua

De crianças rodeado

Dando amor e recebendo

Carinho, afeto e agrado.


E você muito feliz

Sorridente, hô, hô, hô

E Jesus do céu sorridente

Faz sinal que aprovou!


Cobra Cordelista.


Contato com o autor

cobracordelista@hotmail.com

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Conheça de Pernambuco



Bandeira

A bandeira de Pernambuco foi idealizada durante o movimento revolucionário conhecido como Revolução Pernambucana de 1817, mas só foi oficializada cem anos depois pelo então governador Manuel Antônio Pereira Borba.
O azul do retângulo simboliza a grandeza do céu do Estado; o branco representa a paz; o arco-íris em três cores (vermelho, amarelo, verde) representa a união de todos os pernambucanos; a estrela representa o Estado no conjunto da Federação; o sol é a força e a energia de Pernambuco; e a cruz representa a fé na Justiça e no entendimento.


Localização: Situado a centro-leste da região Nordeste, Pernambuco tem uma áres de 98.281 Km2 mais os 18,2 Km2 do arquipélago de Fernando de Noronha que, em 1988, foi reincorporado ao seu território. Limita-se, ao Norte, com o Ceará e a Paraíba; a Oeste, com o Piauí; ao Sul, com Bahia e Alagoas; a Leste, com o Oceano Atlântico. Número de municípios: 184. Está dividido em três grande regiões geoeconômicas: Litoral/Mata, Agreste e sertão.

Clima - No Litoral/Mata, o clima é tropical úmido, com chuvas de outono a inverno, numa média histórica situada entre 1.500 a 2.000 mlímetros anuais; na área de caatinga, ou Sertão, (que corresponde a dois terços do território estadual) predomina o clima tropical semi-árido, com baixa pluviosidade (média de 600m anuais de chuva) concentrada no verão, mas sujeita a irregularidades que acabam provocando secas prolongadas. Na faixa de transição entre a Zona da Mata e o Sertão, a pluviosidade fica entre 650 a 1.000 milímetros anuais.

Rios - Pernambuco dispõe de 13 grandes bacias hidrogáficas, mais seis bacias de pequenos rios litorânoes e sete dos chamados pequenos rios interiores. Os rios afluentes do São Francisco (que divide o Estado com a Bahia), como o Pajeú, Moxotó e outros, têm regime temporário. Os rios que nascem no Planalto da Borborema (como o Capibaribe, Beberibe, Ipojuca etc.) são perenes nos seus médios e baixos cursos. O principal rio pernambucano é o Capibaribe, que corta, inclusive, a capital Recife.

Agricultura e pecuária - O setor agrário caracteriza-se pela monocultura da cana-de-açúcar (principal produto agrícola do estado) cultivada nos solos tipos massapê da Zona da Mata; o Agreste caracteriza-se pela policultura de gênero alimentícios, como feijão, mandioca, milho e banana; no Vale do São Francisco, atualmente a região mais promissora do Estado, há o cultivo de cebola, uva para produção de vinho e outras frutas para exportação. Em nível regional, Pernambuco tem um dos mais importantes rebanhos, com 2,1 milhões de cabeças (bovinos); 1,5 milhão (caprinos); 700 mil (ovinos); 600 mil (suínos). A pecuária leiteira está concentrada no Agreste e os rebanhos caprino/ovino no Sertão.

População - Em 2001, a população pernambucana é de 7.910.992 milhões de habitantes (6.052.142 milhões dos quais concentrados na área urbana e 1.858.850 residentes na área rural), com uma densidade demográfica (média de habitantes por Km2) de 72,04h. O Sertão apresenta baixa densidade, com média de 26h/Km2. É o segundo Estado mais populoso do Nordeste. Cidades mais populosas: Recife (1.421.947 hab.), Jaboatão dos Guararapes (580.397 hab.), Olinda (368.643 hab.), Paulista (262.072 hab.), Caruarau (253.312 hab.), Petrolina (218.336 hab.), Cabo (152.836 hab.), Camaragibe (128.627 hab.) Vitória de Santo Antão (121.269 hab.), Garanhuns (117.587 hab.).

Mineração - Os principais produtos extrativos minerais do Estado são o calcário, o gesso e a fosforita.

História - A história do povoamento do Estado começou quando o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias (1534) e o território onde hoje está Pernambuco foi doado a Duarte Coelho. Inicialmente, a capitania se chamou Nova Lusitânia e, em seguida, ganhou o nome indígena de pernambuco, que signifa "mar furado".

Duarte Coelho fundou, em 1537, as vilas de Olinda (capital administrativa) e de Igarassu, os dois pontos de onde partiram as expedições para desbravar o interior. Tem início a cultura da cana-de-açúcar e de algodão e as riquezas geradas despertam a cobiça dos europeus.

Em 1630, a capitania é invadida pelos holandeses que só seriam expulsos em 1654. Os anos de guerra para expulsão dos holandeses e conflitos internos abalaram a economia da capitania e, com o crescimento de outras regiões da Colônia (ressalte-se a descoberta de ouro em Minas Gerais), Pernambuco perdeu seu poder econômico.

Durante o governo holandês de Maurício de Nassau, Pernambuco elegeu a primeira Assembléia Legislativa da América do Sul. No Brasil Colônia, eclodiram no Estado várias revoltas separatistas. E, no Império, Pernambuco lutou por idéiais republicanos. Principais rebeliões: Revolta Pernambucana de 1817, Confederação do Equador, Revolta Praieira.

Em julho de 1930, João Pessoa (que era candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas) foi assassinado no centro do Recife, episódio que daria início à Revolução de 1930. Pernambuco é o segundo maior polo industrial do Nordeste, perdendo apenas para a Bahia.

Polígono das Secas - Pernambuco tem um total de 87.317 km2 (que é a soma das regiões Sertão e Agreste) localizados no chamado Polígono das Secas, que, como o nome já diz, é a região nordestina sujeita a secas periódicas. Essa área corresponde a 88,84% do território pernambucano. A parte mais crítica é a região Oeste do Estado (onde estão municípios como Afrânio, Santa Filomena, Terra Nova e Floresta), que tem as menores e mais irregulares precipitações pluviométricas: a média anual não supera os 500 milímetros, com o registro de um elevado número de anos em que as chuvas não alcançam os 200 milímetros anuais e, muitas vezes, ocorrendo num curto período de 05 a 10 dias.

Regiões:Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.

Hino

O Hino de Pernambuco, escolhido em concurso público, tem letra de Oscar Brandão e música de Nicolino Milano.

Estriblilho

Salve ó terra dos altos coqueiros
de beleza soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiro
Pernambuco imortal! Imortal!

I

Coração do Brasil, em teu seio,
Corre sangue de heróis - rubro veio,
Que há de sempre o valor traduzir,
És a fonte da vida e da história.
Desse povo coberto de glória
O primeiro talvez no porvir!

II

Esses montes e vales e rios,
Proclamando o valor dos seus brios,
Reproduzem batalhas cruéis
No presente és a guarda avançada,
Sentinela indormida e sagrada,
Que defende da Pátria os Lauréis.

III

Do futuro és a crença, a esperança
Desse povo que altivo descansa
Como o atleta depois de lutar
No passado teu nome era um mito,
Era o sol a brilhar no infinito
Era a glória na terra a brilhar!

IV

A República é filha de Olinda,
Alva estrela, que fulga e não finda
De esplendor com seus raios de luz.
Liberdade um teu filho proclama,
Dos escravos o peito se inflama
Ante o sol dessa terra da cruz.


Brasão

O Escudo de Pernambuco foi oficializado em 1895, pelo então governador Alexandre Barbosa Lima. No Escudo, aparece o leão, representando a força; a cana-de-açúcar e o algodão simbolizando a economia do Estado; as estrelas representam os municípios.

Aparecem ainda no Escudo as datas 1710, referência à Guerra dos Mascates; 1817, revolta ocorrida naquele ano; 1824 marcando a Confederação do Equador e 1889 numa alusão à Proclamação da República.






João Cabral de Melo Neto



João Cabral de Melo Neto nasceu no Recife, em 9 de janeiro de 1920. Após passar a infância em engenhos de açúcar, estudou com os Irmãos Maristas em sua cidade natal. Em 1942 estreou em livro com Pedra do sono, em que é nítida a influência de Carlos Drummond de Andrade e de Murilo Mendes. Em 1945 publicou o engenheiro, em que se manifestam os rumos definitivos de sua obra. Nesse mesmo ano, prestou concurso para a carreira diplomática, servindo na Espanha, na Inglaterra, na França e no Senegal. Em 1969, foi eleito por unanimidade para a Academia Brasileira de Letras.

O que parte da crítica literária vem chamando de Geração de 45 consiste num grupo de poetas já desligados da revolução artística de 22, que recuperaram certos valores parnasianos e simbolistas, como o rigor formal e o vocabulário erudito. No entanto, à chamada Geração de 45 pertencem poetas não-catalogáveis, o que nos leva a preferir a análise individual desses autores à análise da geração enquanto grupo. Dessa forma, João Cabral de Melo Neto só pertenceria à Geração de 45 se levado em conta o critério cronológico; esteticamente, afasta-se de grupos, por ter aberto caminhos próprios, tornando-se, portanto, um caso particular na evolução da poesia brasileira moderna

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa de Assaré - resultado final


Cordelistas, pesquisadores, divulgadores, educadores e demais pessoas dedicadas à Literatura de Cordel. Saiu o resultado do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel, edição 2010, do Ministério da Cultura.

Verifique se o seu projeto foi aprovado:

Classificados Criação e Produção – Folheto de Cordel

Classificação - Proponente Nota Município UF
1-Josué Gonçalves de Araújo 89 São Paulo SP
2-Manoel Messias Belisario Neto 86 João Pessoa PB
3-João Gomes de Sá 86 São Paulo SP
4-João Batista da Silva 85 João Pessoa PB
5-José Augusto Araújo da Silva 82 Mossoró RN
6-Janduhi Dantas Nóbrega 82 Patos PB
7-Geraldo Gonçalves de Alencar 82 Assaré CE
8-Carlos Soares da Silva 82 Cupira PE
9-Antônio Juraci Almeida Siqueira 82 Belém PA
10-José Nogueira da Silva 81 Belo Jardim PE
11-Antônio Carlos da Silva 80 Maracanaú CE
12-Julie Ana Oliveira Silva 80 Maracanaú CE
13-Roberto Sampaio Uchoa Cavalcanti 80 Goiana PE
14-Cleusa Alves dos Santos 80 São Paulo SP
15-Japuan Rodrigues de Sousa Vieira 80 Fortaleza CE
16-João Lucas Evangelista 80 Crateús CE
17-José Erivan Bezerra de Oliveira 79 Fortaleza CE
18-José Medeiros de Lacerda 78 Santa Luzia PB
19-José Carlos de Castro Júnior 78 Salvador BA
20-Fabio Mozar Marinho da Costa 76 João Pessoa PB
21-Gonçalo Ferreira da Silva 76 Rio de Janeiro RJ
22-Michel da Silva Ceriaco Almeida 76 São Paulo SP
23-Moacir Ribeiro da Silva 75 Jaguaruana CE
24-Jesus Rodrigues Sindeaux 75 Caucaia CE
25-Paulo Cesar Ferreira Soares 75 Assaré CE
26-Francisca Alencar 75 Crato CE
27-Maria Rosário de F. Pinto 75 Rio de Janeiro RJ
28-César Tadeu Obeid 75 Itapevi SP
29-Eduardo Bezerra de Menezes Macedo e Silva 75 Fortaleza CE
30-José Lopes de Assunção 75 Tauá CE
31-Fernando da Paixão 74 Fortaleza CE
32-Geraldo Carvalho Frota 74 Fortaleza CE
33-Eugênio Leandro Costa 74 Fortaleza CE
34-Stélio Torquato Lima 73 Fortaleza CE
35-Ruth Hellmann Claudino 73 Dourados MS
36-Orminda Alves dos Santos 73 Lapão BA
37-Cícero Modesto Gomes 73 Fortaleza CE
38-Rosa Ramos Regis da Silva 72 Natal RN
39-Fundação de Cultura e Arte Popular do Cariri 72 Barbalha CE
40-Abraão Bezerra Batista 72 Juazeiro do Norte CE
41-Mariane Bigio Nascimento 71 Recife PE
42-José Carlos de Freitas 71 Salvador BA
43-Ismael Pereira da Silva 70 Lavras da Mangabeira CE
44-Osvaldo Ferreira de Carvalho 70 Niterói RJ
45-Jefferson Linconn Martins dos Santos 70 Recife PE
46-Simone de Barros Grangeiro 70 Juazeiro do Norte CE
47-Victor Alvim Itahim Garcia 70 Rio de Janeiro RJ
48-Instituto de Estudos da Cultura Nordestina 70 Teresina PI
49-Vicente Ferreira de Amorim Filho 70 João Pessoa PB
50-Flávio Domingos Dantas 70 Jaçanã RN
51-Antonia Rodrigues Ferreira 69 Assaré CE
52-Ivan Marinho de Barros Filho 69 Recife PE
53-Gustavo Barbosa Felicíssimo Pereira 68 Itabuna BA
54-Paulo de Tarso Bezerra Gomes 68 Fortaleza CE
55-Ari Evaldo Viana Lima 68 Caucaia CE
56-José Valni Cordeiro Lima Júnior 68 Campina Grande PB
57-João Batista Vieira Fontenele 68 Fortaleza CE
58-Varneci Santos do Nascimento 68 São Paulo SP
59-Francisco de Assis Alves dos Santos 68 Juazeiro do Norte CE
60-José Paulo Ferreira de Moura 68 Recife PE
61-Pedro Paulo Paulino 67 Canindé CE
62-Elmo Almeida Nunes 67 Poranga CE
63-Francisco Terceiro Fontelene 66 Granja CE
64-Maria Fulgênia Silva Bonfim 66 Feira de Santana BA
65-Fernando Antônio Serpa 66 Recife PE
66-Antônio de Araújo 66 Rio de Janeiro RJ
67-Aldy Carvalho 66 São Paulo SP
68-Magno José Cruz 66 São Luís MA
69-Franklin da Silva Costa 66 Olinda PE
70-Raimundo Nonato de França 65 Campos Sales CE
71-Jacquelino Souza do Nascimento 65 João Pessoa PB
72-Miguel Lucena Filho 65 Brasília DF
73-Manoel dos Santos Silva 64 Natal RN
74-Neuman Maria de M. Miranda Paula 64 Mossoró RN
75-Coletivo Camaradas 64 Crato CE
76-José Ribamar de Carvalho Alves 63 Mossoró RN
77-Fundação José Francisco de Sousa 63 Itaporanga PB
78-Valdemar Rodrigues de Sousa 63 Palmas TO
79-José Maria Rodrigues Monteiro 62 Rio de Janeiro RJ
80-Rivani Nasário de Oliveira do Espírito Santo 62 Olinda PE
81-Ester Lígia Machado Almeida 62 Livramento de Nossa Senhora BA
82-Raimundo Nonato Adiodato 61 Granja CE
83-João Gomes Sobrinho 61 Santo Antônio RN
84-João Joab Matias de Sousa 61 Acopiara CE
85-Maria Fernandes de Carlos Oliveira 61 Major Sales RN
86-Francisco Miguel da Silva de Oliveira 60 São Sebastião da Boa Vista PA
87-Benedito dos Santos 60 São Luís do Paraitinga SP
88-Donzílio Luiz de Oliveira 60 Brasília DF
89-Anderson da Silva Almeida 60 Rio de Janeiro RJ
90-Wilson Mesquita de Castro 60 Brasília DF
91-Fabrício Souza Barboza 59 Feira de Santana BA
92-José Brigadeiro Junior 58 Antônio Martins RN
93-Cléber Eduão Ferreira 58 Ibotirama BA
94-Francisca Souza da Conceição Silva 58 Santo Estevão BA
95-Gilson José da Silva 58 Paulista PE
96-Antônio Carlos de Oliveira Barreto 58 Salvador BA
97-Pedro Monteiro de Carvalho 58 São Paulo SP
98-Manoel Cavalcante de Souza 58 Pau dos Ferros RN
99-Marcela de Kássia da Silva 58 Recife PE
100-João Augusto de Lima Rocha 58 Salvador BA
101-Armando Geraldo da Silva 57 Maracanaú CE
102-José João dos Santos 57 Japeri RJ
103-Vladimir Fernando Messere de Lacerda 57 Rio de Janeiro RJ
104-Maria Ivonete Bezerra de Morais 57 Fortaleza CE
105-Edmar Valentim Maia 56 Fortaleza CE
106-Arlindo Gomes Lopes 56 São José do Egito PE
107-Raimundo Nonato Medrado do Nascimento 56 Santa Maria da Boa Vista PE
108-Godofredo Sôlon Batista da Silva 55 Maracanaú CE
109-Francisco Paiva das Neves 55 Maracanaú CE
110-Fernando Antonio Soares dos Santos 55 São Paulo SP
111-Luiz Eduardo Serra Azul Filho 54 Maracanaú CE
112-José Sávio Teixeira Pinheiro 54 Várzea Alegre CE
113-Luciana Carmen Rabelo de Oliveira 54 Recife PE
114-Maria Janaina Leite Rocha Silva Costa 53 Teresina PI
115-Marta Lucia Pereira 53 Feira de Santana BA
116-Maria de Lurdes Aragão Catunda - Dalinha Catunda 52 Rio de Janeiro RJ
117-Francisco Joelson de Souto Lopes 51 Umarizal RN
118-Francisca das Chagas Fontenele Pereira 50 Granja CE
119-Carlos de Lima Alves 50 Gravatá PE
120-Manoel Soares da Silva 50 Natal RN

Classificados Criação e Produção – Produtos (Livro, CD, DVD)

Classificação - Proponente Nota Município UF
1-José Mauro de Almeida Alencar C. Júnior 96 Olinda PE
2-Editora Nova Alexandria Ltda. 96 São Paulo SP
3-Alexandre Ribeiro da Costa 93 Santa Luzia MG
4 -Rui Carlos Gomes Vieira 88 Campina Grande PB
5-José Acaci Rodrigues 84 Parnamirim RN
6-Jonas Sâmi Albuquerque de Oliveira 83 Natal RN
7-Anderson Alves Soares 82 Diadema SP
8-Editora Hedra Ltda. 82 São Paulo SP
9-José Costa Leite 82 Condado PE
10-José Adriano Feitosa Apolinário 82 Jaboatão dos Guararapes PE
11-Arte Final Criação Ltda. 82 Rio de Janeiro RJ
12-Viviane Veiga Távora 82 Cubatão SP
13-Salete Maria da Silva 81 Juazeiro do Norte CE
14-Janaína Sibelle Silva Santos 81 Bezerros PE
15-Vieira & Lent Casa Editorial Ltda. 81 Rio de Janeiro RJ
16-José Stênio Silva Diniz 80 Juazeiro do Norte CE
17-Alfredo Pereira de Moraes 79 Belém PA
18-Denise da Cruz Santos 78 São Paulo SP
19-Associação e Movimento Comunitário Aliança 78 Arcoverde PE
20-Abdias de Sousa Campos 78 Recife PE
21-José Guimarães dos Santos 77 Parintins AM
22-Cariri Produções Artísticas Ltda. 77 Fortaleza CE
23-Francisco Hélio da Costa 77 São Paulo SP
24-Francisco de Assis Ângelo 76 São Paulo SP
25-Murilo Henrique Cesca 76 Curitiba PR
26-Ação Social Claretiana 75 Embu SP
27-Antônio Clévisson Viana Lima 74 Fortaleza CE
28-Geraldo Amâncio Pereira 74 Fortaleza CE
29-Maria Ignez Novais Ayala 74 João Pessoa PB
30-Gilvan Alves Granjeiro 74 Abaiara CE
31-Aurora Almeida de Miranda Leão 74 Fortaleza CE
32-Centro Cultural Coco de Umbigada 74 Olinda PE
33-Antonio Tenório Cassiano 73 Salvador BA
34-Samyra de Alencar Santana 72 Juazeiro do Norte CE
35-Luiz Nunes Alves 72 João Pessoa PB
36-Maria Guadalupe Segunda 72 Natal RN
37-Lindoaldo Vieira Campos Júnior 72 Caicó RN
38-Duna Dueto Editora Ltda. 71 São Paulo SP
39-Hérlon de Figueiredo Cavalcanti 71 Caruaru PE
40-Márcia Maria Cabral de Souza 71 São Paulo SP
41-José Edimilson da Silva 71 Rio de Janeiro RJ
42-Joaquim Mendes Sobrinho 71 Teresina PI
43-João Raimundo Dantana 71 Araci BA
44-Laboratório de Intervenção Artística 71 Camaragibe PE
45-Genival Samuel Pereira 70 Sertânia PE
46-Editora e Livraria Espaço Idea Ltda. - ME 70 Itaquaquecetuba SP
47-Cleilson Pereira Ribeiro 70 Barro CE
48-Rovelle edição e comércio de livros Ltda. 70 Rio de Janeiro RJ
49-Josessandro Batista de Andrade 68 Sertânia PE
50-João Nicodemos de Araújo Neto 68 Crato CE
51-Sérgio Roberto Cavalcante de Moraes 68 Pilar AL
52-José Edivaldo Lopes 68 São Paulo SP
53-Francinilto Batista Almeida 67 Tabuleiro do Norte CE
54-Marcos Roberto Furtado de O. Linhares 67 Francisco Morato SP
55-Marciano Batista de Medeiros 67 Serra de São Bento RN
56-Associação Instituto Cultural Janela Aberta 67 São Carlos SP
57-Elisângela Alves de Sena 66 Camaçari BA
58-Hélison Rafael da Silva Nascimento 66 Paulo Afonso BA
59-Centro de Desenvolvimento Sócio Cultural Atelier 66 Olinda PE
60-Márcio de Andrade Pannuzio 66 Ilhabela SP
61-Grupo Teatral Arretado Produções Artísticas 66 João Pessoa PB
62-Austregecílio Cruz 66 Natal RN
63-Antonio Santana Filho 66 Granito PE
64-Walter Eudes Galindo Filho 65 Limoeiro PE
65-Laércio Nora Bacelar 65 Goiânia GO
66-Maria Lirian Tabosa Machado 65 Nova Iguaçu RJ
67-Silvane Santos Azevedo 64 Aracaju SE
68-Amâncio Sobrinho 63 Natal RN
69-Antônio Francisco Teixeira de Melo 63 Mossoró RN
70-Francisco Salles Araújo 63 Rio de Janeiro RJ
71-Gregório Nicoló 63 São Paulo SP
72-Edilson Vidal Dantas 62 Rio de Janeiro RJ
73-José Barbosa de Sousa 60 Teresina PI
74-Jeová Franklin de Queiroz 60 Brasília DF
75-Francisco Willian Brito Bezerra 58 Crato CE
76-Ronaldo de Oliveira Silva 58 Arapiraca AL
77-Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa - Fundepes 58 Maceió AL
78-Adelino Rodrigues Pahé 57 Monsenhor Tabosa CE
79-Selma Ferreira da Silva 57 Olinda PE
80-Aguinaldo da Silva 56 Olinda PE
81-Ismael Gaião da Costa 55 Recife PE
82-Francisco Passos Santos 54 Aracaju SE
83-Antonio da Costa Leal 54 Natal RN
84-João Santana Mauger 54 Brasília DF
85-Arlene de Holanda Nunes Maia 52 Fortaleza CE
86-Francisco Ferreira de Freitas Filho 52 Juazeiro do Norte CE
87-Wagner de Oliveira 52 São Paulo SP
88-Associação Roraimense de Artes e Promoções Artísticas 51 Boa Vista RR

sábado, 18 de dezembro de 2010

Asa Branca



Asa branca é o nome que se dá, no Nordeste, à pomba Columba picazuro, sua denominação científica. Seu dorso é quase todo "escamado", isto é, as orlas das penas são brancas. É a única espécie que tem branco nas asas.

O bico é da cor de chumbo. Ao contrário da rolinha e outras pombinhas brasileiras, a asa branca está incluída no que chamamos de "pombas propriamente ditas" ou "legítimas" porque se assemelha às espécies das pombas domésticas.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Dom Helder: Pastor da Liberdade


Produzido pelos jornalistas Marcos Cirano, César Almeida e Ciro Rocha, o vídeo Dom Helder Pastor da Liberdade narra o que foi a vida de Dom Helder Câmara, então arcebispo de Olinda e Recife, durante o conturbado período da ditadura militar instalada no Brasil a partir de 1964.

Com duração de 18 minutos, traz depoimentos de jornalistas, padres, historiadores, políticos, ex-presos políticos e gente que conviveu e trabalhou com o líder religioso que representou um dos integrantes da Igreja Católica que mais se engajaram na luta pela liberdade e defesa dos direitos humanos.

No DVD, são mostradas a derrubada do governo Jango, a ascensão dos coronéis e a chegada, semanas depois do golpe, de Dom Helder para assumir a arquidiocese. É traçada uma cronologia da atuação de Dom Helder como um arcebispo engajado, que tinha sua casa metralhada, recebia ameaças e enfrentava a aversão dos militares que detinham o poder.

Patrocinado pela Companhia Hidro Elétrica do São Fancisco - Chesf, o DVD teve uma tiragem de 200 cópias, que foram distribuídas em bibliotecas e instituições públicas.



DOM HELDER PARTE 01




DOM HELDER PARTE 02

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Morro da Conceição


Situado em área que pertenceu ao bairro de Casa Amarela, o Morro da Conceição tornou-se bairro autônomo em 1988, através do decreto municipal número 14.452 que criou, também, outros novos bairros na cidade.

A região já foi conhecida como Oiteiro de Bagnuolo (referência a um conde napolitano que lutou ao lado dos pernambucanos contra os holandeses) e Oiteiro de Bela Vista, denominação adotada após a expulsão dos holandeses do Estado.

O nome Morro da Conceição surgiu depois que, em 1904, o então bispo de Olinda e Recife, Dom Luis Raimundo da Silva Brito, mandou construir ali um monumento em honra à Virgem da Conceição.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição (de 5,5 metros de altura e pesando 1.806 quilos) foi trazida da França e, além da construção do monumento, foi aberta uma estrada de acesso ao morro, para facilitar o deslocamento dos fiéis.

No dia da inauguração do monumento (08 de dezembro de 1904), uma multidão de 20 mil pessoas subiu o morro (na época, toda a população do Recife era 120 mil habitantes) e, desde então, o morro virou um local de romarias.

Todos os anos, no dia 08 de dezembro, o Morro da Conceição é visitado por milhares de pessoas, numa das maiores festas religiosas do Estado. A programação mistura novenas, missas e procissão com a festa dita profana.

A capela existente ao lado do monumento foi construída em 1906.

O bairro do Morro da Conceição integra a 3ª Região Político-Administrativa do Recife (RPA-3), a Noroeste da cidade, formada por um total de 29 bairros.

Conforme dados do Censo IBGE, em 2000 (o único realizado por bairros recifenses até 2008), a população do Morro da Conceição tinha uma renda média mensal de R$ 318,88 a 11ª menor na cidade. Outros dados do Censo:


População: 10.142 habitantes
Área: 40,9 hectares
Densidade: 248,15 hab./há
Domicílios: 2.570
Distância do Marco Zero do Recife: 6,8 km
Limites: O Morro da Conceição limita-se com os seguintes bairros: Ao Norte, Alto José Bonifácio; ao Sul, Casa Amarelo; a Leste, Alto José do Pinho; a Oeste, Vasco da Gama.
Solo: predominantemente argiloso, propício a deslizamentos de encostas na estação chuvosa, sendo o bairro considerado pela Defesa Civil como área de médio risco.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

28ª Festa de Iemanjá aconteceu nos dias 07 e 08 de dezembro de 2010 em Barra de Jangada

A 28ª Festa de Iemanjá aconteceu nos dias 07 e 08 de dezembro de 2010 em barra de jangada. É uma festa tradicional da nossa cidade que possui uma presença negra muito forte desde a formação de nossa cidade. São 101 engenhos coloniais e a tradição Afro brasileira é muito forte.

O local onde foi erguida a imagem de Iemanjá (a rainha das águas ), torna-se o local das oferendas onde os terreiros de várias cidades Pernambucanas vem lançar suas cestas no mar. Vieram terreiros de Macaparama, Aliança e de muitas outras cidades de Pernambuco. Este ritual prossegue até a primeira semana de Janeiro.





Mitoligia Grega e Seus Deuses




Principais deuses

Os gregos acreditavam que os deuses haviam escolhido o Monte Olimpo, numa região
conhecida por Tessália, como seu lar. No Olimpo, os deuses formavam uma sociedade que era classificada quanto à autoridade e poder. Entretanto, os deuses tinham liberdade para vagar livremente, e deuses individuais eram associados a três domínios principais - o céu ou paraíso, o mar e a terra. Os doze deuses chefes, usualmente chamados de olimpianos eram Zeus, Hera, Hefaístos, Atena, Apolo, Ártemis, Ares, Afrodite, Héstia, Hermes, Deméter e Possêidon. Zeus era o chefe dos deuses, e o pai espiritual dos deuses e das pessoas. Hera, sua esposa, era a rainha do paraíso e a guardiã do casamento. Outros deuses eram associados ao paraíso, como Hefaístos, deus do fogo e das artes manuais; Atena, deusa da sabedoria e da guerra; Apolo, deus da luz, da poesia e da música; Ártemis, deusa da caça; Ares, deus da guerra; Afrodite, deusa do amor; Héstia, deusa do lar; Hermes, mensageiro dos deuses e senhor das ciências e das invenções. Possêidon era o senhor do mar que, junto com sua esposa Anfitrite, originou um grupo de deuses do mar menos importantes, como as nereidas e Tritão. Deméter, a deusa da agricultura, era associada com a terra.

Hades, um deus importante mas que geralmente não era considerado um olimpiano,
governava o mundo subterrâneo, onde ele vivia com sua esposa Perséfone. O mundo
subterrâneo era um lugar escuro e triste, localizado no centro da terra. Era povoado pelos espíritos das pessoas que morriam. Dionísio, deus do vinho e do prazer, estava entre os deuses mais populares. Os gregos devotavam muitos festivais para este deus , em algumas regiões ele se tornou tão importante quanto Zeus. Ele freqüentemente era acompanhado por um exército de deuses fantásticos, incluindo centauros e ninfas. Centauros tinham a cabeça e o torso humanos e o corpo de cavalo. As belas e charmosas ninfas assombravam os bosques e florestas.


Adorações e Crenças

A mitologia grega realçava a fraqueza humana em contraste ao grandes e terríveis poderes da natureza. Os Gregos acreditavam que seus deuses, que eram imortais, controlavam todos os aspectos da natureza. Assim os gregos reconheciam que suas vidas eram completamente dependentes da boa vontade dos deuses. Em geral, as relações entre as pessoas e deuses eram consideradas amigáveis. Mas os deuses empregavam castigos severos a mortais que mostravam comportamento inaceitável, tal como o orgulho indulgente, a ambição extrema, ou mesmo a prosperidade excessiva. A mitologia estava interligada a cada aspecto da vida grega. Cada cidade se devotou a um deus particular ou para um grupo de deuses, para quem os cidadãos freqüentemente construíam templos de adoração. Em festivais e outras reuniões oficiais, poetas recitavam ou cantavam grandes lendas e histórias. Muitos gregos aprenderam sobre os deuses através das palavras dos poetas. Os gregos também aprendiam sobre os deuses através de diálogos em família, onde a adoração era comum.

Partes diferentes dos lares eram dedicadas a certos deuses, e as pessoas ofereciam orações a esses deuses regularmente.

Lendas Mitológicas




O grande combate


No alto do monte Olimpo, protegidos da curiosidade dos homens por nuvens espessas,
os imortais – deuses e deusas, conversam alegres e despreocupados em volta da mesa de
um grande banquete. Reinam a harmonia e o contentamento. De repente, uma pedra imensa
cai no meio da festa, provocando um começo de pânico.

- Quem teve a ousadia? – grita Zeus, o rei dos deuses, no meio da confusão geral que se
estabelece.

As divindades mal têm tempo de se recuperar do espanto, e já uma série de blocos de
pedra, acompanhadas de tochas em chamas, começa a cair sobre o Olimpo.

Os imortais se reúnem assim que podem e examinam a situação, que, pelo jeito, é muito
preocupante. Sobre todas as montanhas da vizinhança , destacam-se as silhuetas de vinte a
quatro titãs, gigantes de longas cabeleiras, com barbas cerradas e pés em forma de
serpente. São eles os autores desse bombardeio que devasta o Olimpo. Seres da terra,
esses horríveis seres resolveram destronar Zeus, expulsar as outras divindades e tomar seus
lugares.

No momento, beneficiam-se do efeito-surpresa e, se não houver uma reação rápida,
talvez atinjam seus objetivos.

Hera, mulher de Zeus, está com um ar especialmente sombrio. Sabe que nenhum desses
titãs pode ser morto por um deus. Só um mortal, vestido com uma pele de leão, poderia
deixa-los num estado em que não conseguiriam fazer mais nenhum mal. A deusa também
revela ao marido que a guerra estará perdida se não se colher uma planta misteriosa,
escondida num lugar secreto, a qual tem o poder de tornar invencível aquele que a
encontrar.

Preocupado, Zeus chama Atena, a deusa da sabedoria, e conversa longamente com ela.
Depois, manda-a em busca de Héracles, o herói da pele de leão, e ordena que o Sol, a
Aurora e a Lua apaguem suas luzes. Quando tudo fica escuro, Zeus desce do Olimpo e,
tateando, procura e encontra a tal planta mágica, aonde Héracles acaba de chegar.

Agora, os deuses estão prontos para enfrentar os inimigos.

Fazendo pontaria no chefe dos titãs, Héracles lança uma flecha e atinge o gigante. O
monstro cai no chão, mas, para surpresa geral, levanta-se imediatamente, mais vigoroso e
alerta do que antes.

Atena compreende tudo e grita:

- Depressa Héracles! Essa criatura recupera as forças quando está em sua terra natal.
Carregue-a para bem longe!

Enchendo-se de coragem o herói salta sobre o gigante, agarra-o com seus braços fortes e
leva-o para um país longínquo, onde o mata com um golpe da maça.

Enquanto isso, a batalha continua, cruel. Todos os deuses lançam-se ao combate.
Hefesto, o ferreiro manco, deixa em brasa os ferros e funde metal. Apolo, deus do Sol,
lança flechas assustadoras. Possêidon, senhor dos mares, empunha seus tridente. Apenas as
deusas pacíficas como Deméter e Héstia, ficam a margem da luta. Assustadas, trêmulas,
contemplam o terrível espetáculo. Atenas, por sua vez, descobre uma nova arma: erguendo
rochas pesadíssimas, lança-as sobre os atacantes.

No entanto, si mesmo se as pancadas dos deuses e das deusas conseguissem abater os
titãs, não seriam suficientes para eliminá-los, pois, mesmo feridos, esses seres imundos
voltam a luta. Por isso, é necessário que Héracles lhes dê um golpe de misericórdia: desfere
golpes fortíssimos com sua maça e atira flechas com grande destreza.

Daí algum tempo, a maioria dos titãs jaz no chão. Os que ainda agüentam em pé
compreendem que sobram poucos, e a derrota agora lhes parece inevitável. Fogem
desesperadamente e se dispersam sobre a Terra, perseguidos pelos deuses, que querem
completar sua vitória.

Um dos titãs, Encélado, que corre mais depressa que os outros, acha que está seguro
longe da Grécia, mas Atena o descobre. Agarrando um rochedo gigantesco, ela o lança
com violência sobre Encélado. Achatado pelo projétil em pleno mar, desde esse dia o titã
passa a ser a ilha da Sicília.

Com um golpe só de tridente, Possêidon racha em duas a ilha de Cós e joga uma das
partes sobre outro titã, o qual fica esmagado sob uma nova ilha: Nisiro.

Assim um por um, os titãs são todos derrotados.

Entretanto, não pende que eles morreram. Seus corpos estão debaixo da terras, é
verdade. Mas as numerosas erupções vulcânicas provam que continuam vivos, tão
perigosos e malvados quanto antes.

Héracles parte para outras aventuras, e os deuses voltam ao Olimpo. Logo está tudo
arrumado, e o banquete interrompido volta a prosseguir. Em volta do trono de Zeus, deuses
e deusas reencontram sua alegria, tomando sua bebida habitual, o néctar, e deliciando-se
com seu petisco favorito, a ambrosia. A conversa continua descontraída, como se nada
houvesse acontecido. Afinal, são imortais. Têm todo tempo do mundo.